O FUTURO DA HUMANIDE - REFLEXÕES






sábado, 14 de maio de 2011

0008 - UMA ALTERNATIVA TEOLÓGICA PARA A HUMANIDADE.


Gostaria de lembrar, inicialmente, que as possibilidades aqui postas, são possibilidades apenas, nada mais. O fato de, hoje, eu pensar assim, não me transforma num convicto fundamentalista, fanático que pensa ser o dono da verdade. Frente a falta de explicações universais, indubitáveis para o tema, cada um tem o direito de pensar como quiser. Porém, entre todas as teologias  que conheço e que pretendem explicar a questão do nosso destino após esta vida e, explicar a questão do MAL na vida dos seres humanos, optaria, sem dúvida pela minha. Vejamos como percebo esta realidade:

Existem leis universais que até Deus respeita, pelo simples fato de fazer parte da sua natureza e constituição: princípios do Direito, do amor, da ética, do BEM etc.. E, um destes princípios refere-se à forma de “como os seres inteligentes adquire o conhecimento e a aprendizagem”. É este princípio que fundamenta a minha tese. Vejamos em que consiste o mesmo:

1 - “O conhecimento e a aprendizagem nos seres inteligentes só ocorre, e se efetiva, pela comparação de um objeto, de um fato ou de uma realidade com seus opostos ou antíteses”. Exemplo: só aprendemos que branco é branco por comparação com o preto; só aprendemos a conhecer o verde porque comparamos com o amarelo que por sua vez comparamos com o vermelho e assim por diante; só conhecemos a claridade, a luz, por comparação com a escuridão; só concebemos o espaço por comparação com a matéria que o preenche em determinados lugares; só conhecemos o frio porque vemos a diferença, quando comparamos ao calor. Assim, ocorre, absolutamente, com todas as coisas e ou realidades.
Portanto, para conhecermos a alegria e a felicidade eternas, isto é, o “PARAÍSO”, o BEM que herdaremos após esta vida, há a necessidade de conhecermos, antes, a dor e o sofrimento, artificiais e passageiros desta vida terrena. E, por isto e, para isto, estamos aqui.

2 - A realidade verdadeira é "espiritual" (lugar onde existe o conhecimento absoluto) e, é a essência última de tudo, é o PARAISO se preferir assim chamar. É um lugar onde existe a independência total das limitações impostas pelo trinômio tempo x espaço x matéria que nos tornam falíveis, limitados, perecíveis e mortais, aqui nesta vida. É um lugar onde o CONHECIMENTO ABSOLUTO já existe, já foi conquistado pela ciência e o conhecimento. Quem sabe por uma civilização cuja evolução esta há milhões de anos a frente da nossa e que já tenha atingido, há muito, o CONHECIMENTO ABSOLUTO.

Portanto creio, a humanidade ao partir desta vida terrena restabelece a consciência imediatamente, nesta outra dimensão. Creio que aí, a forma de existência do "ser" (ou consciência) pode não ser, necessariamente, material. Já que o conhecimento absoluto permite esta possibilidade. O domínio, o conhecimento e a possibilidade de interferência no TEMPO, no ESPAÇO e na MATERIA, que estamos construindo através da ciência, tenho certeza, nos levará, também, até este estágio de desenvolvimento (conhecimento absoluto).

Estágio este, que já existe em algum lugar ou dimensão do universo. E que esta sendo replicado por nos, através da nossa odisséia terrena; Talvez, para uma reciclagem acerca da percepção do BEM, através das experiências que aqui temos com o MAL; Talvez, por sermos seres em processo de criação e ainda não termos passado por este momento de aprendizagem; Talvez, por estarmos fazendo parte de um “projeto de regressão” para o auto-descobrimento de nós mesmos, ou de nossa origem.

3- A dimensão "espiritual" é única, não existe oposto ou antítese. Inferno não existe muito menos demônios.
Pensemos também que, se a dimensão do BEM a "espiritual" a definitiva e eterna, chamada PARAÍSO, tivesse uma dimensão oposta, uma antítese real e antagônica, a do MAL, chamada INFERNO, não haveria necessidade de "Deus" criar uma existência material, artificial e temporária para o ser humano, para demonstrar o BEM, através da sua antítese, o MAL. A percepção da diferença e a aprendizagem seriam apreendidas automaticamente dentro do mesmo nível de existência, já que as duas realidades "espirituais" seriam, naturalmente, opostas e contrastantes.

Não haveria necessidade de criar ou de aprimorar seres, essencialmente "espirituais" e eternos, na forma material, carnal; com existência temporária, como a nossa; sujeitos a todos os tipos de falibilidades e sofrimentos; não haveria necessidade de passarmos pelos traumas do nascimento e da morte física.

4 – O MAL não é eterno, não é transcendental, só existe nesta dimensão material. É artificial, temporário e finito. Quando, abatidos por ele, fecharmos os olhos nesta dimensão, abriremos na outra, na "espiritual". O mal não tem existência eterna, é ilusório, é artificial, Não transcende o mundo material. É como um filme projetado em uma tela encerra-se a projeção, acaba-se a existência daquela realidade.

O MAL tem o propósito, EXCLUSIVO, de tornar o BEM, o Paraíso, algo perceptível e evidente, através de um processo pedagogicamente correto e, absolutamente, necessário (conhecer, o BEM, pela sua antítese, o MAL).

5 – Foi delegada, também, ao próprio homem a responsabilidade pela promoção do MAL nesta vida terrena. Através de um atributo da natureza humana chamado egoísmo, o homem é capaz de promover com incrível competência, determinação e impiedade, o mal para si próprio e ou para seus semelhantes.

Como não existem demônios para promover o mal, coube ao próprio homem, à natureza e às fatalidades, fazê-lo. Assim os grandes e pequenos tiranos e malfeitores da humanidade não estariam fazendo nada mais do que cumprir uma espécie de missão. Afinal, não é fácil promover uma guerra, um genocídio um assassinato ou outras algozarias quaisquer.

Fazer o MAL pode ser uma missão recebida, assim como fazer o BEM, também pode ser. O que importa é que nesta vida todos, sem exceção, bons e maus, recebem a ação do mal, fato indispensável para o cumprimento do objetivo da nossa odisséia na terra: conhecer a antítese, o contraste do BEM, para que o mesmo se torne, plenamente, perceptível como algo realmente fantástico.

Lembremos do primeiro principio: Só podemos conhecer uma realidade através do conhecimento da sua antítese.


Antonio Ferreira Rosa.

Postado por Antonio Ferreira Rosa às 17:19

0007 - RESPOSTAS AOS ATEUS II

Tenho respeito por vocês por serem pessoas que exercem o direito da livre expressão de pensamentos e defendem um ponto de vista polêmico e, até mesmo, preconceituado pela sociedade .

Assim, proponho considerarmos a eterna polêmica do espiritualismo X materialismo a um rolo de corda sobre o chão: vamos imaginar que a corda serve para alguém sair do fundo de um poço e, não para se dependurar pelo pescoço. Acho que optar pelo otimismo, sobre a questão, pode ser uma medida mais interessante e com o mesmo peso em relação a verdade absoluta, que não é conhecida.

Sabemos que um aglomerado de elementos químicos em grande abundancia no universo, reunidos em um algum lugar sobre determinadas condições de pressão, temperatura e intensidade elétrica, tudo isso favorecido pela falta de pressa de generosos bilhões de anos pode levar a formação de moléculas vivas. Imaginar que, da mesma forma, estas moléculas possam se transformar em seres complexos: uns com pênis outros com vaginas, uns inteligentes outros não, ainda assim podemos atribuir ao acaso e a aleatoriedade.

Resta-nos neste momento sermos otimistas e crermos que o aleatório e o acaso são apenas metodologias de trabalho do "Grande Arquiteto". O pensamento contrário não traz nenhuma garantia de veracidade e é péssimo imaginar que somos apenas poeira.

Vamos pensar que a CORDA serve para sairmos do fundo do poço e não para se de dependurar pelo pescoço.

Alem do mais creio que o ateísmo se sustenta muito mais na ingenuidade e na estupidez das teologias conhecidas do que na lógica e nas razões do materialismo.

Tenho uma proposta inédita de nova teologia para a humanidade. Esta pretende basicamente explicar o porquê da Odisséia humana na terra e o porquê do sofrimento dos seres humanos e dos animais. Vale lembrar que nenhuma filosofia ou religião conhecida jamais deu tal explicação. Gostaria de partilhar com vocês aqui no blog que estou acabando de criar. Quem sabe vocês não vão concordar comigo?

Respeitosamente,

Antonio ferreira rosa.

0006 - RESUMO DE “O VERDADEIRO PAPEL DE JESUS NA TERRA”

Quando se nega a existência do demônio e do inferno, tira-se a coluna de sustentação das maiores religiões conhecidas e praticadas em todos os tempos, principalmente o cristianismo e o islamismo, cujas teologias são construídas e fundamentadas na crença de que Deus tem um adversário, um rival chamado demônio e o paraíso tem uma antítese chamada inferno.
Por mais paradoxal que possa parecer, não e a fé, a forma e a natureza do relacionamento com Deus, não é a valorização nem a prática dos atributos Divinos, tais como o amor a caridade, a solidariedade, a tolerância com os semelhantes, que constituem a essência e o foco destas religiões mas, a crença no demônio e seu reino chamado inferno. Tamanha é a obsessão que, acreditam que Deus se fez homem e veio à terra morrer crucificado para nos “salvar”do demônio e do Inferno.
Será que se Deus quisesse, realmente, que acreditássemos na história que se conta de Jesus, hoje, mais de dois mil anos depois, não teria feito com que as coisas ocorressem de forma clara, menos duvidosa e mais lógica? Será que se, realmente Jesus tivesse ressuscitado o fato não teria sido registrado pelos historiadores ou autoridades da época? Como pode uma pessoa com os atributos de Jesus passar em branco pelos seus contemporâneos e pelo seu tempo, tendo sua história registrada mais de meio século depois? Ao que se parece a suposta ressurreição de Jesus não convenceu nem mesmo a totalidade de seus apóstolos e muito menos os judeus, personagens e testemunhas oculares de toda a História.Será que se as coisas tivessem ocorrido como se descreve, os judeus realmente crucificariam Jesus? Quem, em sã consciência, condenaria a morte uma pessoa que ressuscitava morto; Transformava água em vinho; Curava cegos de nascença; Curava paralíticos de nascença; Curava leprosos às dezenas; Transformava mão ressequida em mão normal? A coerência a lógica, a natureza humana, a antropologia, normalmente aponta para uma realidade oposta: uma pessoa com tais atributos naquela época e, inclusive hoje, seria endeusada totalmente e, protegida por grande parte da população. Jamais morta barbaramente, por ordem institucional, sem nenhum defensor ou aliado de peso que pudesse defendê-lo.
Não há como não ver tudo isto como uma grande fantasia paradigmatizada e dogmatizada pelo obscurantismo do tempo, e da ignorância de uma humanidade desprovida de conhecimentos e, carente de subterfúgios para acreditar em um destino melhor que a realidade conhecida e desfavorável, de uma época longa sombria e apavorante chamada Idade das Trevas.
O verdadeiro papel ou missão de Jesus na terra com certeza nunca foi morrer na cruz para salvar a humanidade, mesmo porque a humanidade nunca esteve perdida, pelo menos sob o ponto de vista espiritual. O verdadeiro papel de Jesus na terra foi: “Numa época em que a humanidade era extremamente primitiva e cruel, uma época em que a vida humana não tinha nenhum valor e a vida das pessoas era tirada, inclusive, por puro divertimento em espetáculos públicos, legalizados pelo próprio estado, Jesus veio enviado por Deus, para trazer recomendações de PAZ de AMOR e SOLIDARIEDADE entre os homens. Veio recomendar a CARIDADE como forma de prova de fé em Deus: o AMOR ao semelhante. Veio trazer a maior solução de todos os tempos para as dificuldades, naturais, da humanidade em sua odisséia terrena: a solidariedade a caridade e o amor entre os seres humanos. Estes atributos constituem uma forma importante de a humanidade diminuir o impacto da sua experiência com mal e com o sofrimento, conforme minha tese “Uma Nova Teologia Para a Humanidade”
Uma coisa é certa, o tempo e a evolução representados pelo gradativo domínio do conhecimento científico, além de novas teologias coerentes com a verdadeira natureza de Deus certamente surgirão, como surgio Sheicho-no-ie, o Espiritismo e a minha por exemplo. E, libertarão a humanidade de todos os seus enganos e teologias opressoras, do passado.
Meus parabéns a quem concorda comigo e meus respeitos a quem discorda.

Antonio ferreira rosa

sexta-feira, 13 de maio de 2011

0005 - O QUE É INSPIRADO POR DEUS DENTRO DA BÍBLIA?


É muito fácil saber o que é inspirado por deus dentro da bíblia basta dividirmos a realidade perceptível até chegarmos a sua forma mais primitiva que se tem conhecimento: o Bem e o Mal.  

Daí para frente fica fácil. Como Deus é a única fonte e origem de todo o BEM, de tudo que é bom positivo e edificante basta identificarmos as passagens bíblicas que ajudam a humanidade em sua condição de falibilidades, dificuldades e sofrimentos em sua odisséia terrena. Por exemplo: Lucas Cap.10 Vs. 25 a 37 (Parábola do Bom Samaritano).  Esta parábola é tão e sublime que qualquer pessoa, mesmo que não seja espiritualista há de convir que SOLIDARIEDADE é algo  transcendental, se fosse colocada em prática por todos os seres humanos e não somente por alguns, o egoísmo, ódio e falta de amor, raízes de todos os MALES, as guerras os assassinatos e as fomes que já aconteceram na terra desde o início das civilizações certamente não teriam acontecido. Mesmo os ateus, se admitissem por um segundo se quer, a existência de DEUS, admitiriam que esta parábola, pelo grande significado humanístico teria inspiração dos Deuses ou de Deus, como queiram, e não humana. Vale lembrar que existem várias passagens semelhantes e equivalentes a esta em toda a bíblia, entretanto, vale lembrar também que talvez não preencham 5 páginas.

O restante do conteúdo constitui relatos históricos, relatos de opiniões pessoais e, muita mitologia. Relatos como: abertura do mar vermelho, dilúvio, anunciação de Maria, pecado original, Jonas no ventre da baleia, ressurreição de Jesus Cristo, demônio e inferno etc, não acrescentam nada para a humanidade. Causam dúvidas; dão origem a várias interpretações; causam confusões e divergências e, haja fé para crer em tamanhos absurdos, principalmente, nos dias de hoje. Como posso afirmar isto? É muito simples, é só admitir que Deus tem inteligência suficiente para se comunicar de forma convincente e indubitável com a humanidade. Será que um ser capaz de nos criar e criar esse universo fantástico que conhecemos se comunicaria de uma forma tão incompetente como, teria feito, através da bíblia? Causando tanta divergência, discussão, dúvidas e dezenas de interpretações diferentes? Como já disse em minha tese, “estas passagens causaram tantas confusões e divergências que depois de 16 séculos levaram à formação de duas bíblias, uma católica e outra protestante”. DEUS não causa dúvidas nem confusões, Deus é sinônimo de sabedoria, conhecimento, convicção. Logo, estas passagens só podem ter inspiração da natureza humana.

Resumindo a regra: Leu a passagem bíblica, sentiu coerência, lógica, não causou dúvidas, edifica e ser humano individualmente ou coletivamente, transcende, expressa princípios universais do BEM da SOLIDARIEDADE, do AMOR e da CARIDADE, de VERDADES, não exige fé para crer. Então é só lembrar quem é a origem e a fonte de todo o BEM ou de tudo que é BOM - DEUS - logo a inspiração é divina, isto é, tem coerência com a natureza divina nada mais.

Tudo que tiver escrito na bíblia e não atender a estes princípios é falácia, estórias e nada tem de coerência com a natureza Divina.
                                                                                             Antonio Ferreira Rosa 



Antonioferreirarosa.blogspot.com







sexta-feira, 6 de maio de 2011

0004 - O INFERNO EXISTE? ONDE ELE FICA?

Não há porque temer o demônio porque demônio não existe. Como também não existe inferno. Aliás, o inferno existe sim, só que não é um lugar para onde se vai apos a morte. É um lugar que todos conhecem muito bem porque é nesta vida que o percebemos. É aqui nesta vida o único inferno que existe e, o único lugar onde o ser humano tem experiências com o mal. Após esta vida, a única realidade que existe é o paraíso para onde irão todos, bons e maus.

Não há uma suposta antítese do paraíso chamada inferno.

Quem duvidar que o inferno é aqui mesmo, é só se colocar no lugar no lugar das vítimas das grandes tragédias humanas.

Coloque-se no lugar das vítimas do holocausto quando milhares de famílias tiveram seus filhos arrancados dos braços indo cada um morrer em asfixiante desespero longe uns dos outros.

Coloque-se no lugar do menino João Vitor e principalmente no lugar de seus pais ao ver o mesmo ser arrastado pelo cinto de segurança de um carro naquele trágico episódio ocorrido na cidade do Rio de Janeiro há alguns anos.

Coloque-se no lugar de uma pessoa vítima de terremotos ou desabamentos, que não encontrada, leva 7, 8, 10 dias para morrer soterrada e parcialmente esmagada, sem água, sem comida, sem qualquer espécie de socorro ou alívio de sua dor.

Coloque-se no lugar daqueles que morreram sob tortura intensa e prolongada, depois venham me convencer de que ainda há necessidade de inferno para o ser humano.

Ou será que existe alguém neste mundo que não conheceu ou vai conhecer a dor da perda de um ente querido, a dor de uma doença grave, a dor de uma traição, a dor da tristeza da depressão do abandono, da humilhação.etc.

A idéia de demônio e inferno è uma herança maldita recebida de uma humanidade ingênua ignorante. Perdida no remoto e obscuro passado de nossa espécie. Só Chegou até nos porque se transformou em teologias como a teologia Cristã e Islâmica, grandes freios para a evolução de nossa espécie em nossa odisséia terrena.

Abraços.                                  

Antonio Ferreira Rosa

quarta-feira, 4 de maio de 2011

0003 - RESPOSTAS AOS ATEUS I


                                                             
Caros irmãos ateus, acreditar que com a morte do corpo tudo se acaba, com certeza e tão incoerente e absurdo quanto acreditar nas teologias mitológicas e tribais que a humanidade do terceiro milênio insiste em defender fanaticamente em plena era do computador, da internet e de tantas outras conquistas tecnológicas do nosso tempo.

Creio que é mais coerente pensar que um fenômeno que não tem explicação conhecida como a morte e o sofrimento dos seres humanos e dos animais esta por ser explicado. Portanto, deve ser encarado como um sério e permanente desafio à curiosidade e à inteligência humana em busca de respostas para nossa, involuntária, odisséia terrena.

Com todo respeito ao direito da livre expressão de pensamentos, discordo de vocês ateus. A complexidade do universo e do desenvolvimento da vida na terra sugere a existência, no mínimo de um planejador. E, olha que eu concordo em número gênero e grau com a grande Darwin e sua teoria da evolução das espécies, já que a aleatoriedade e o acaso pode ser apenas uma exótica e opcional metodologia de trabalho ou de criação do “Grande Arquiteto”

Também vejo que o ateísmo se sustenta muito mais na ingenuidade e na estupidez das teologias conhecidas do que nas razões e na lógica do materialismo. Pensando nesta realidade venho propor uma nova teologia para a humanidade. Uma proposta que pretende basicamente explicar o porquê da Odisséia Humana na Terra e o porquê do sofrimento dos seres humanos e dos animais. Veja em UMA NOVA TEOLOGIA PARA A HUMANIDADE neste Blog.

Abraços.

AntonioFerreira Rosa

sábado, 16 de abril de 2011

0002 - COMO ESCOLHER UMA PESSOA PARA O CASAMENTO (EDIT)

Escolher o par ideal para o casamento constitui um dos maiores desafios para as pessoas ao longo da vida. Especialmente para os adolescentes e os jovens. Possivelmente porque para eles os fatores determinantes destas escolhas estão ligados apenas às questões biológicas e hormonais em detrimento  aos valores racionais como ética moral profissionalismo etc.

Como, em fim, escolher certo para não se decepcionar e sofrer depois? Para não ver os investimentos, os sonhos e ilusões perdidos e transformados em profundos sofrimentos que se prolongam através relacionamentos desgastantes, terminando com separações às vezes litigiosas, quando não trágicas? 

Uma receita perfeita para eliminar a possibilidade do fracasso, obviamente não é conhecida, entretanto vamos sugerir quatro pontos a considerar que poderão ajudar e diminuir o risco do fracasso e da incompatibilidade nos relacionamentos. Os argumentos aqui considerados podem parecer ingênuos e óbvios, para os adultos, mas, não para jovens e adolescentes. 

Consideremos o relacionamento entre os casais como um edifício sustentado por quatro colunas, onde,  a remoção de apenas uma delas o levará ao chão à primeira tempestade:

Primeira coluna: 
No inicio do relacionamento observe se o parceiro (a) respeita o pai a mãe os irmãos mais velhos; observe o nível de relacionamento dele com a família através do tom das conversas e do dialogo entre eles. Observe se ele reverencia os pais, os avós, como seres importantes em sua vida e se expressa amor e respeito pelos mesmos. Se ele não vive com a família ou se nunca teve família procure através do diálogo fazer com que o mesmo externe seu conceito sobre o assunto. Observe seu grau de educação e polidez e a qualidade do seu vocabulário. Se o resultado da percepção for negativo, muito cuidado, quem não respeita pai e mãe quem não respeita nem valoriza a própria família, quem não tem educação e não da importância ao conceito de família, com certeza não irá te respeitar também e, portanto, não é pessoa indicada para formar uma família com você.
                
Segunda coluna: 
Observe se a pessoa possui renda, trabalha, sabe quanto custa o dinheiro, ganha mais ou menos como você, participa do processo produtivo da sociedade.  Se for um desempregado (a) e vive à custa de alguém, está procurando, determinadamente, um emprego? É uma pessoa formada, preparada profissionalmente? Esta distribuindo currículos? Esta se preparando, obstinadamente, para um concurso? Ou não esta preocupado nem um pouco com estes aspectos? Se assim for precisa dizer o que se deve fazer? Como diz o ditado popular “paixão e beleza não põe mesa”. Nesta vida o sustento próprio é difícil, imagina juntar-se a alguém que não contribui com o orçamento doméstico.
                  
terceira coluna: 
A relação com a espiritualidade, com as religiões com a ética e a moral é o terceiro aspecto a ser observado. Se a pessoa é religiosa verifique se não é fundamentalista e fanática. Se a pessoa não tem nenhuma religião, observar os aspectos éticos e morais que norteiam seus conceitos, pensamento e atitudes. O relacionamento com pessoas sem estes princípios, sendo ou não, religioso pode se tornar muito difícil, visto que costumam não medir consequências na defesa de seus interesses. A questão é como verificar a ausência destes princípios. 

Na fase inicial do relacionamento procure observar a visão da pessoa em relação a moral e a ética. Observe seu comportamento e seus pontos de vista sobre suas relações interpessoais; seu ponto de vista sobre aspectos como caridade, empatia, amor e respeito às pessoas, aos animais, ao meio ambiente.  Verifique suas reações e posicionamentos frente aos conflitos sociais. É importante observar nesta terceira coluna a compatibilidade de pensamentos, dificilmente vai dar certo o relacionamento onde as visões de mundo são conflitantes, ou entre um muçulmano e um cristão.

Quarta coluna
A química e a atração física, geralmente é a primeira e a única coluna a ser observada, especialmente entre os mais jovens. Entre os mais velhos, estes aspectos perdem importância, na proporção que a idade aumenta. O importante a observar nesta quarta coluna é a reciprocidade dos sentimentos e a compatibilidade das idades. Os sentimentos da quarta coluna não podem ser unilaterais. Se assim for, há grandes possibilidades de se ter problemas.

Construa  o seu relacionamento com quatro colunas, faça uma boa escolha contando com a inteligência e a sabedoria que "Deus" lhe deu, e seja FELIZ !
  
Antônio Ferreira Rosa

sábado, 9 de abril de 2011

0001 - OS ANIMAIS TEM ALMA E VIDA ETERNA?

Segundo algumas crenças e teologias orientais, não há nenhuma dúvida que os animais são seres, espiritualmente, como nos. Portanto, com alma e direitos a outra vida após a morte do corpo. 

Entretanto, outras teologias, inclusive a teologia cristã não acreditam que os animais possam ter os mesmos direitos que nos, após a morte. Vamos mostrar, dentro da bíblia, que os orientais estão certos em acreditar em outra vida para os animais: Eclesiastes capítulo 3 versículos. 18 a 21 deixam muito claro sobre a existência da vida eterna para os animais.

Vejamos o que diz o v. 18: “... é por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais”. Temos aqui a primeira afirmação, se somos como os animais, logo, eles são como nós, portanto com a mesma natureza, não apenas corporal, mas também espiritual. Se assim não fosse, uma distinção entre corpo e alma teria que ser feita: ou admitimos que o animal tem alma, ou admitimos que o homem não tem alma. O versículo é claro, não permite aceitar uma alternativa em detrimento a outra. Assim, se admitimos que o homem tem alma, somos obrigados a admitir que animal também, já que os dois são iguais. Só nesta condição o versículo pode ser verdadeiro.

Vejamos o que diz o verso 19: “Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais. Se sucede aos filhos homens ter direito a outra vida, então sucede também aos animais porque esta escrito: o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais. Parece muito claro. ...e, nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais...” ora, se esta escrito que nenhuma vantagem tem os homens sobre os animais, como pode o homem ter direito e o animal não ter ? Isto é ou não é uma vantagem? Nenhuma vantagem é nenhuma vantagem. Não tem mais o que questionar, tá tudo muito claro.

O verso 20 é mais esclarecedor ainda: “Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão.” . Assim, se a segunda parte do versículo refere-se ao corpo carnal, a primeira parte só pode referir à essência, à alma ou espírito. A palavra todos no início da primeira parte do versículo inclui o animal como companheiro do homem com destino ao mesmo lugar, isto é, à vida após morte. Só vai para o paraíso após a morte quem tem espírito ou alma. Se o animal não tivesse espírito ou alma, não poderia ir junto com o homem para o mesmo lugar, após a morte. Não há como entender da outra forma. O texto bíblico é muito claro.
                 
No verso 21 temos uma pergunta que constitui, verdadeiramente, uma grande resposta a esta questão. Uma pergunta que inibe qualquer pretensão de negar a existência de alma e vida eterna para os animais: “Quem sabe se o fôlego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e dos animais para baixo, para a terra?” Entende-se aqui, por fôlego de vida, espírito ou alma. E mais uma vez vemos uma passagem bíblica vinculando a natureza eterna do ser humano a do animal. 

Esta pergunta sábia e reveladora, poderia, sem sombra de dúvidas, ser feita da seguinte forma: Você pensa que sua alma vai para cima, para Deus, então é bom pensar, que a do animal também vai. Afinal o que faz você mais merecedor que ele, se ambos passam pela mesma aventura terrena de nascimento, sofrimentos, aflições e morte? O fato do animal não ter consciência destas circunstancias, nesta vida, não o torna menos merecedor que nos.

Não é coerente pensar que Deus agiria de forma parcial em relação a duas criaturas tão semelhantes. O mérito do direito à igualdade é adquirido pelo animal ao nascer, viver, sofrer e morrer, nas mesmas circunstâncias que nos. E, para aqueles que acreditam em pecado, demônio, condenação ao inferno etc. vale lembrar que os animais não correm este risco porque não podem pecar, já que não possuem consciência do que é certo ou errado.
                 
Assim sendo,  podemos dizer que a salvação dos animais que são inocentes, é algo mais certo que a salvação dos humanos, que são conscientes do que é certo ou errado.                                                                                     

Antônio Ferreira Rosa